Imagino que, para os super fãs declarados, assim como eu da saga de Liz Gilbert, a expectativa quanto ao filme era imensa.
A própria Liz, em seu livro recem publicado no Brasil com o nome de "Comprometida" fala sobre o desgaste humando por conta da "expectativa" que colocamos em algo ou em alguém. (Estou devorando o livro, há dois dias, com pausas para digestão). Mas é impossível não esperar um super filme de um super livro! Confesso: eu estava radiante de tanta expectativa! Pronta para um banquete cinematográfico!
Então lá fui eu! Tinha marcado com muitas amigas fãs do livro assim como eu, porém a ansiedade de ver "o filme do livro que tinha despertado tantas questões adormecidas e contestações deste universo de expectativas me fez com que eu arrumasse uma fiel escudeira para ir na seção da meia noite mesmo!
Preparadas de pipoca e guaraná em mãos, nos ajeitamos na sala de cinema lotada. Simmm. Estava lotada em plena meia noite! Jesus, quantas Liz existem além da Liz original e de mim? Preparada para chorar, me emocionar, delirar de tanta expectativa, fui surpreendida. O filme era tudo, menos empolgante.
O filme não era nada. Na verdade, cheguei a pensar que aquele não era o filme, era uma produção independente da versão original. O filme, longo, não emocionou em nenhum momento. Julia, estava longe de passar a credibilidade para ser a nossa "Liz". Javier (até melhor) mas totalmente substituível. Poderiam ter chamado um brasileiro, porque não Antonio Fagundes? Ele não estaria muito mais de acordo com o "coroa" brasileiro (como diz Liz) que Javier? As frases em português totalmente desnecessárias e com sotaque portunhol me deixaram tonta! Como???
Enfim, arrasada (estou exagerando, mas totalmente decepcionada sim), voltei para casa, parei para comer junkfood as 3hs da matina e pensando: preciso ler o livro (Comprometida, anciosa, fiquei por quase 30 dias na fila de espera, antes de ser publicado em português). Preciso me recuperar de tamanha descepcição.