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sábado, 10 de setembro de 2011

Tempos de amnésia Obrigatória


Li este texto da Martha e não pude deixar de compartilhar... 

MARTHA MEDEIROS - Tempos de amnésia obrigatória

A gente procura esquecer para poder ir adiante, mas que espécie de caminho trilhamos quando não enfrentamos a verdade?

Com diferença de poucos dias, uma amiga do Rio e um leitor aqui do Sul me enviaram vídeos protagonizados pelo escritor uruguaio Eduardo Galeano. Em um, ele dá uma entrevista e, no outro, lê os próprios textos. Ambos os programas estão acessíveis pelo YouTube. Respeito as coincidências: como é que eu ainda não havia me dedicado a esse grande pensador humanista?

Num dos vídeos, Galeano aparece lendo seu texto “El Derecho al Delírio”, onde descreve como seria um mundo ideal, e aproveita para homenagear aqueles que insistem em não esquecer a própria história (a exemplo das mães da Plaza de Mayo) nesses tempos de amnésia obrigatória.

A partir daí não ouvi mais nada, pois considerei marcante essa expressão: tempos de amnésia obrigatória. O assunto mereceria um tratado. Amnésia. É o que explica tanta neurose e tanta infelicidade. A gente procura esquecer para poder ir adiante, mas que espécie de caminho trilhamos quando não enfrentamos a verdade?

Esquecer é uma estratégia de sobrevivência. Somos todos uns esquecidos crônicos. Pra começar, esquecemos de alguns descuidos que sofremos na infância, pois nos educaram para considerar pai e mãe infalíveis.

Dessa forma, nossas dores internas acabam ganhando o apelido de fricotes, só que esses fricotes viram traumas, e esses traumas minam nossa confiança na vida e sustentam os consultórios psiquiátricos, já que esquecer é uma forma de impedir a compreensão absoluta de nós mesmos e alguém precisa nos ajudar a lembrar para nos libertarmos.

Esquecemos os desaforos que tivemos que engolir durante um casamento ou namoro, tudo porque nos ensinaram que o amor deve ser forte o suficiente para aguentar os revezes da convivência, e também por medo da solidão, que tem péssimo cartaz.

Então, para nos enquadramos e nos sentirmos amados e estoicos, esquecemos as mentiras, as traições, os maus tratos, as indiferenças e mantemos algo que ainda parece uma relação, mas que deixou de ser no momento em que enfiamos a cabeça dentro do buraco.

Esquecemos em quem votamos, céticos de que em política nada muda, e em vez de investirmos nossa energia em manifestações de repúdio à corrupção, deixamos pra lá e seguimos em frente conformados com a roubalheira, desmemoriados sobre nossos direitos.

E esquecemos, principalmente, de quem somos. Dos nossos ideais, das nossas vontades, dos nossos sonhos, das nossas crenças, tudo em prol de uma adaptação ao meio, de uma preguiça em desfazer o combinado e buscar uma saída alternativa, de uma covardia que gruda na alma e congela os movimentos. Esquecer de nós mesmos é assinar um contrato com a resignação.

Obrigada, Galeano, por nos fazer lembrar: a amnésia é uma opção, não é obrigatória.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Intensidade

Tudo com o que eu me importo, me importa muito. Me suga, me leva, me atrai, se funde com tudo o que sou e me consome. Toda. Por inteiro. Sorte minha me doar tanto – e com tal intensidade – e ainda sair viva dessa vida.

(Fernanda Mello)


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Um pouco de romance...

Então venha comigo, te levarei a um lugar distante, onde o sol nasce em todas as manhãs, onde as noites nunca são frias, onde se desconhece a solidão, onde a carência é inexistente, onde se pode voar sem medo de cair, onde todos os sonhos se tornam realidade, venha comigo e te farei feliz, basta uma chance, te provarei que posso fazer do teu preto e branco, um arco íris.


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Meia Noite em Paris


Meia Noite em Paris, de Woody Allen, surpreende depois de uma fase do escritor, sem grandes bilheterias.

Seria o elenco? Owen Wilson, Rachel McAdams e Marion Cotillard, um time de estrelas.


Seria a cidade? Paris é sempre uma inspiração. Grandes genios em todas as artes tiveram momentos gloriosos em Paris! O autor consegue transferir toda a aura boemia, romantica, saudosista da cidade para a história e seus personagens.

O fato é que o filme surpreende e foi um sucesso de bilheteria no seu final de semana de estréia.


Allen, apesar de parecer repetir sempre os mesmos temas, surge sempre com um novo olhar para os mesmos dramas, um aprimoramento sem fim. 
Algumas piadas se repetem, sempre existe um traço hipocondríaco em seus filmes, mas suas comédias sempre divertem! Seus dramas existenciais fazem pensar e sempre encontramos algum personagem para nos identificarmos.

O filme movimenta sensações. Sai do cinema encantada, leve, saudosa de um passado que não sei nem quando foi e nem se realmente foi ou eu inventei.

Até o próximo ano meu querido Allen.
  

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Promessas Matrimoniais do século XXI


No ato do consórcio matrimonial, os cônjuges realizam algumas promessas.
Prometem amar e respeitar um ao outro, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe.
Estranhamente, muitas vezes os votos formulados são esquecidos em pouco tempo.
Esposos se antagonizam. Criam dificuldades um para o outro. E o que começa como um lindo sonho de amor, em muitos casos acaba com um desfazer da aliança, em meio a muita mágoa.
Onde ficam as promessas do casamento? Onde o amor eterno jurado tantas vezes, durante o namoro?
Talvez se devesse pensar em algumas promessas diferentes para o momento em que as pessoas se decidam casar.
Perguntas que levem a reflexões. Ou que digam, de forma mais explícita, o que é amar e respeitar um ao outro.

Eis algumas delas:


Promete não desejar assumir o controle da vida do outro? Promete ter em mente que ele é um ser que antes de conhecer você, fazia parte de uma família, tinha amigos e ideais?


Promete respeitar os seus gostos musicais, mesmo que você não aprecie o tipo de música que a pessoa gosta?


Afinal, vocês poderão fazer um acordo de forma a que cada um ouça, em determinado tempo, e em volume condizente, a música que aprecie.


Promete acompanhar seu par quando este desejar ir ao cinema, ao teatro ou à praia?


Pode ser que você prefira o futebol, a conversa com os amigos. Mas sempre há possibilidade de se dialogar e estabelecer um momento para cada coisa, sem que nada fique esquecido ou desprezado.


Você promete ser paciente quando encontrar a toalha de banho molhada sobre a cama e pedirá outra vez e uma vez mais para que o fato não se repita?


Você promete que deixará seu par dirigir o automóvel, sem ficar a todo instante dizendo que engatou a marcha errada, que deve andar mais rápido, que agora deve ir mais devagar, que não sabe dirigir?


Você promete que, mesmo que a comida não seja a melhor do mundo, você agradecerá pelo prato que foi feito?


Você promete não esbravejar quando as contas se acumularem no final do mês, embora ambos tenham feito o possível para apertar o cinto, diminuir as despesas?


Você promete que amará os filhos que gerarem ou que adotarem, sem jamais deixarem de amar um ao outro?

Você promete que não esquecerá de dizer Eu amo você? E também Você é importante em minha vida?


Você promete que não descuidará de si, simplesmente porque casou? Que continuará a usar perfume, pentear o cabelo, preparar-se para o outro, exatamente como nos dias do namoro?

Você promete que não deixará o amor esfriar, a paixão ir embora?


Você promete que não contará todos os dias as rugas que forem marcando o rosto do outro?


Nem fará comentários desagradáveis com seus amigos sobre as dificuldades do seu par?


Você promete que, ao menos no dia do aniversário de casamento, tentará surpreender o outro com um delicioso café na cama?


Você promete ser eterno namorado, mesmo que não haja lua no céu, nem estrelas a brilhar?


Com chuva, frio ou tempestade, ficará com seu par?


Enfim, você promete que vai se esforçar para cumprir todas essas promessas?


Se a tudo isso, um ao outro disser sim, então, com certeza, o casamento durará muito tempo, porque ambos não serão somente marido e mulher.


Serão duas pessoas maduras, cientes de que ambos têm defeitos. Também virtudes.


E cada dia, um no outro buscará descobrir a virtude ainda não desvelada.


Um ao outro incentivará naquilo em que ainda não é tão bom. E um ao outro pedirá Por favor, me ajude, quando precisar.

E dirá Obrigado, toda vez que receber uma dádiva, um carinho, uma atenção.

Quem quer que adentre o barco matrimonial e não deseje ceder vez ou outra, entender e auxiliar, dificilmente chegará ao porto da felicidade.


Pense nisso!

*Autor Desconhecido

sábado, 11 de junho de 2011

Qualquer Gato Vira Lata




Um filme brasileiro que surpreendeu, na verdade, mais um. De fato o tema não é original, mas tão raro é encontrar algo de fato iriginal, com a multiplicação da informação, na velocidade do Google (não duvido que um dia não supere a da luz, rsrsrs).
Mulheres neuróticas, apaixonadas pelo estado de apaixonar-se. Tão comum quanto congestionamentos. O Facebook informa: são mais de 882 MIL mulheres cadastradas como SOLTEIRAS. Voce ainda se sente sozinha? Não sei por que...
Mais dados estatísticos: o último senso reveleu que 42,8% dos brasileiros estavam solteiros em 2010. Porque? Bom, essa pergunta não estava na pesquisa, mas FICA A DICA IBGE! ;)
Cobranças sublimam no ar: sucesso profissional? Casa, carro, viagens... Como assim, voce ainda não conhece a europa? Soa quase como: se voce não fez tudo isso, voce não pode perder seu tempo com alguém! Voce ainda não esta completo, não esta pronto!
Sem contar na falha quase escolar de ensinar a geração de 80, 90, de como deve-se escolher um parceiro.
Tá certo, quem não quer alguém sexualmente ativo, bonito, bem sucedido, que só tenha olhos para voce e que te ame acima de qualquer "defeito de fábrica" que voce venha a apresentar???
Mas de fato, o que vemos são desfiles de pessoas unidas por aparencia, status e pretígio social. Mulheres frutas, homens musculos e uma outra série de estereótipos poderiam ser citados. 
Então, passa o tempo. E veja bem, não é muito tempo não. E a beleza enjoa, os musculos dão lugar a uma gordurinha localizada... e eis que surge alguém mais forte e muito mais atraente... E tudo acaba e tudo recomeça no mesmo vicio. Porque? Por que enjoa. Sexo enjoa. Calma, sem sedução, sem atrativos, se torna comum, sem graça, dai precisamos caçar de novo, para sentir o que no fundo gostariamos de sentir, pois fomos programados para isso: aquele friozinho na barriga que só a paixão e o amor trazem.
Sinceramente, sei que em muitos momentos, fui corrompida pela indústria da estética, pelo estereótipo de machão, mas acordei! Uffa! Ainda bem que deu tempo! Hoje, to abrindo os olhos para aqueles dotes que mamae, tão sabiamente soube identificar em papai: carater, bons sentimentos, honestidade e vontade de crescer em todos os sentidos, inclusive junto com aquele alguém que busca o mesmo fim.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Julie & Julia



Explicava eu para a atendente da Cultura: eu quero um livro tipo biográfico, com humor, personagem feminina (sindrome de Comer Rezar e Amar), e a atendente na maior paciencia: este! Leia Julie/Julia.

Eu ainda não tinha visto o filme e ainda não vi! Estou com medo, diante da frustração do último livro. Não que Julie/Julia houvesse me causado tanto impacto como a "minha última menina dos olhos", mas foi legal.

Apesar de muitas receitas em frances, confesso que me diverti com o humor sarcástico e um tantinho negro da personagem principal. Muitos palavrões é verdade. Mas a travessia de Julia de uma vidinha sem graça à uma vida bem mais animada de blogueira/escritora/cozinheira é admirável. 

Estou buscando novos desafios como este: travessias por oceanos mais profundos.

Um oceano e uma peixinha.

domingo, 10 de outubro de 2010

Sobre: Comer, Rezar e Amar


Imagino que, para os super fãs declarados, assim como eu da saga de Liz Gilbert, a expectativa quanto ao filme era imensa.
A própria Liz, em seu livro recem publicado no Brasil com o nome de "Comprometida" fala sobre o desgaste humando por conta da "expectativa" que colocamos em algo ou em alguém. (Estou devorando o livro, há dois dias, com pausas para digestão). Mas é impossível não esperar um super filme de um super livro! Confesso: eu estava radiante de tanta expectativa! Pronta para um banquete cinematográfico!

Então lá fui eu! Tinha marcado com muitas amigas fãs do livro assim como eu, porém a ansiedade de ver "o filme do livro que tinha despertado tantas questões adormecidas e contestações deste universo de expectativas me fez com que eu arrumasse uma fiel escudeira para ir na seção da meia noite mesmo!

Preparadas de pipoca e guaraná em mãos, nos ajeitamos na sala de cinema lotada. Simmm. Estava lotada em plena meia noite! Jesus, quantas Liz existem além da Liz original e de mim? Preparada para chorar, me emocionar, delirar de tanta expectativa, fui surpreendida. O filme era tudo, menos empolgante.

O filme não era nada. Na verdade, cheguei a pensar que aquele não era o filme, era uma produção independente da versão original. O filme, longo, não emocionou em nenhum momento. Julia, estava longe de passar a credibilidade para ser a nossa "Liz". Javier (até melhor) mas totalmente substituível. Poderiam ter chamado um brasileiro, porque não Antonio Fagundes? Ele não estaria muito mais de acordo com o "coroa" brasileiro (como diz Liz) que Javier? As frases em português totalmente desnecessárias e com sotaque portunhol me deixaram tonta! Como???

Enfim, arrasada (estou exagerando, mas totalmente decepcionada sim), voltei para casa, parei para comer junkfood as 3hs da matina e pensando: preciso ler o livro (Comprometida, anciosa, fiquei por quase 30 dias na fila de espera, antes de ser publicado em português). Preciso me recuperar de tamanha descepcição.

Sobre escrever...


Há muitos dias sinto vontade de escrever... confesso que até escrevo os textos mentalmente mas acabo por não chegar as vias de fato, sempre me escondendo atrás do tempo.
Hoje, é um dia bom. Estou na praia, está fazendo um sol lindo e estou sozinha ouvindo só os passarinhos! Precisava de um tempo assim para pensar na avalanche que tem sido os últimos dias. Enfim: ócio! Seja bem vindo!
Confesso que vez ou outra, sou interrompida na minha leitura, por um beija flor que  invade a área de casa, buscando saciar a sede no bebedouro que felizmente meu pai cultiva a mais de 15 anos e faz com que estes visitantes sejam certos a cada estadia na casa de praia... uma delicia!
Hoje será um dia daqueles que eu dedicarei apenas para o meu deleite, um dia de puro silencio e prazeres! Adivinhando a minha ideia, todos saíram e me deixaram a sós com a minha consciencia um tanto agitada e borbulhante nos últimos tempos... Nada melhor que um livro bom e que você desejava muito ler (Comprometida, 2º saga de Liz Gilbert, que eu virei fã declarada), sol, fazer uma comida deliciosa só para você (pene ao molho branco com bacon, cogumelo e queijo, hummmm)... e escrever... (começando pelo diário de papel ao blog, passando por emails para os amigos).

Prometo: irei escrever sobre todos os assuntos dos quais fiz posts mentais!

Prometo: em breve falarei a respeito do novo "eu" no qual estou me transformando, para que meu blog seja testemunha da ação do tempo.

domingo, 18 de julho de 2010

Hoje eu estou assim: meio romantica...

Acho que tantos dias consecutivos de frio e chuva acabaram por me afetar... Hoje estou meio assim: romantica!

Vamos combinar, chuva no domingo lembra o que? cinema!
Cinema lembra? mãos dadas e pipoca na boca!
Com chuva então? Golpe baixíssimo!

Para ser totalmente absorvida pela clima... segue algumas imagens clássicas!

Beijus, boa semana a todas!

Breakfast-Tiffanis


Closer - Perto de mais



Ghost

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Voce já pensou???


Já pensou?


Já parou pra pensar que você é sua própria estilista? Que ao acordar você se prepara para um desfile diário, voluntário ou não, e ao se vestir faz suas escolhas?

Já parou pra pensar que, assim como o estilista elege cores, formas, texturas, estampas, você seleciona as suas entre o que está disponível por aí? Que, como os estilistas, você também é influenciada pelo mundo que está à sua volta e pelo seu próprio humor, pelas alegrias e tristezas, dias de tédio ou paixão? Que ao fazer uma simples combinação de cores, texturas, estilos, você está mostrando a sua forma de ver a vida?

Já parou pra pensar que a moda pode ser futilidade quando dela somos escravos, mas pode ser arte quando a usamos como forma de expressão? Que a escolha de uma roupa para vestir não precisa se pautar por ela ser ou não tendência, mas por combinar ou não com você?

Já parou pra pensar em novas combinações para velhas peças? Já parou pra pensar que tem dias que a gente é criativo e, em outros, alguém já foi criativo por nós, e isso facilita? E que nessas horas você veste a sua admiração por um artista?

Já parou pra pensar que o seu guarda-roupas é a sua coleção? Que a moda pode ter tanta inspiração quanto um quadro, uma escultura, uma música, um filme? Que a moda pode ser arte andando por aí? Já parou pra pensar que a moda pode ser uma forma de acentuar sua individualidade, e não de uniformizar pessoas?

Já parou pra pensar que moda é, acima de tudo, beleza? Um jeito bonito de viver? É fantasia no meio do cotidiano. É transcender a utilidade da roupa e colocar poesia nela. É a oportunidade de ser novo a cada dia e, ao mesmo tempo, ser mais você. Já parou pra pensar que a moda, como a arte, torna a vida mais suportável? Eu já.

Texto de Cris Guerra

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mais sobre mim... Entrevista para o blog da Angela Severgnini



Esta entrevista foi dada para o site de uma grande amiga, Angela Severgnini, uma das pessoas que eu mais admiro e gosto de conviver! Espero que gostem de saber um pouco mais sobre mim! ;)
1. Você está contente com o modo como está vivendo nesse momento? Não muito. Eu sempre quero algo novo... estou sempre mudando. Preciso estar completamente envolvida e apaixonada pelo que estou fazendo.

2. Qual foi a melhor época de sua vida? Quando eu tinha 22 anos... Uma época em que eu não tinha preocupações. Estava feliz, em paz comigo, e me divertindo muito! Minha única preocupação era com a próxima festa.

3. Diga um lugar inesquecível: Arraial D'Ajuda. Uma roda de Zouk, num anoitecer, pessoas lindas, homens com turbantes e calças soltas e as mulheres com saias esvoaçantes... e uma vista maravilhosa de um mar incrível e uma igrejinha de 1503. 4. E uma pessoa inesquecível:Meu pai.

5. Uma viagem que queira fazer: Nossa! Tenho muitas viagens que eu desejo fazer! Adoro viajar! Mas eu quero muito conhecer a Europa, e mais intimamente a Italia... origem da minha família. Acho que vai ser especialmente "mágico".

6. Você gosta do seu trabalho? Gosto! Gosto bastante... mas eu gostaria de fazer muitas outras coisas também. Gostaria de ter tempo para colocar em prática tudo o que eu já pensei em fazer profissionalmente.

7. Se pudesse mudar alguma coisa na sua vida ou no mundo, o que seria? Acho que eu acrescentaria uma dose bem extra de empatia dentro de cada pessoa. Se as pessoas tivessem essa capacidade de se colocarem no lugar das outras, tantas outras coisas seriam evitadas...

8. Existe algo sem o qual você não viva? Não experimentei a abstinencia de algumas coisas das quais eu acho que sou dependente: celular e internet. Mas acho que até sobreviveria... se eu estivesse numa praia linda, com cias incríveis.

9. Se ganhasse um prêmio milionário, o que faria? Se eu ganhesse um premio milionário eu iria viajar pelo mundo de uma forma bem simples... poucas roupas e muitos destinos... E a cada cidade que eu realmente gostasse, procuraria algum trabalho voluntário para fazer. Acho que gostaria de trabalhar com crianças abandonadas. Os pequenos sempre são a expectativa de um futuro bom.

10. O que você gosta de fazer quando tem tempo livre? Gosto de ler, viajar na internet, conversar com meus amigos, brincar com a minha Ana Julia.

11. Dinheiro traz felicidade? Não traz. Mas evita alguns sofrimentos que podem surgir com a falta dele: fome, violência, doenças... muitos iniciam pela falta de condições financeiras básicas.

12. É possível ser feliz sozinho? Acho que é possível ser feliz mesmo sem estar acompanhado o que é diferente de estar sozinho. Acho que todos nós precisamos de pessoas a quem trocar experiencias. Somos seres sociais, vivemos em grupos, e a base é a familia.

13. O que mais te irrita? Ignorancia. Ainda mais se adicionada a arrogancia.

14. E o que te faz mais feliz? Viajar. Me sinto livre.

15. Você guarda muitos segredos? Não muitos. Na verdade, poucos, to tentando me lembrar de algum...

16. Dormir sozinha ou acompanhada? Dúvida cruel. Gosto de dormir no meio da cama, cheia de travesseiros... Adoro dormir acompanhada. Acho que a segunda é bem mais divertida.

17. Banho frio ou quente? (não respondeu)

18. A expressão que você mais utiliza quando conversa é… Tudo?

19. Como você acha que as pessoas te veem? Muito diferente de como eu realmente me sinto. Eu sou muito mais profunda do que consigo transmitir no meu cotidiano. Acho que existem duas em mim: Uma que é dinâmica, divertida, e essencialmente criativa. A outra é introspectiva, romantica, altruísta. E eu alterno entre elas. Ainda quero deixar isso tudo virar uma só.

20. Como você vê a entrevistadora que vos escreve (seja sincero!!)? Nossa! Eu posso dizer que ela é uma pessoa que eu quero ter sempre na minha vida! A Angel é amiga, divertida, animadaaa! Tem um poder incrível de liderança. É uma lider daquelas! Ela tem o poder de fazer com que as pessoas façam aquilo que ela quer que façam! É anciosa. Ácida. Nada romantica. Desapegada. Corajosa. Admirável. Acho que nunca vamos conseguir acabar os nossos assuntos. Isso é incrivel! Quero sempre isso! Adoro vc!

21. Uma frase ou música que expressa um pensamento com o qual você se identifica:
O espírito se enriquece com aquilo que recebe; o coração, com aquilo que dá. Victor Hugo

sábado, 29 de maio de 2010

Tricô Fashion


Tricô fashion

Práticas e confortáveis, as tramas manuais reinaram nos desfiles de inverno e aparecem agora em casacos, vestidos e cachecóis.


Tons quentes: alegres, eles acrescentam vida aos looks invernais, em meio às tradicionais cores sóbrias e escuras.


quinta-feira, 25 de março de 2010

Friozinho... Romance... A D O R O!!!

Garotas,

Eu sou fã confessa do calorzinho...mas quando chega essa época, todas nós já celebramos a entrada de uma tempetartura mais amena...

E tem coisa mais gostosa que friozinho pra namorar?

E aquela descidinha para serra... Gramado, café na rua coberta, foudue para fechar a noite com muito romantismo...

Bom, eu já iniciei minha temporada!

Estive em Gramado final de semana passado... huummm... que maravilha!

Aproveitei para conhecer novos lugares! Começando pelo hotel. Ficamos no Recanto da Serra. O hotel é lindo! Muito charmoso, atendimento impecável, decoração à altura. Recomendo a suíte 403. Genteee sabe aquelas camas de princesa? Sim garotas! Cama com dossel! Um mimo de romantico!

E também não posso deixar de comentar do restaurante novo que experimentei... o Chatô de La Fundue. A sequencia estava impecável... os queijos.... huuummm... estavam dos Deuses!!!

Bom, só posso dizer que sim... já estava com saudades do inverno!!!







quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Adeus a Alexander McQueen



Alexander McQueen foi encontrado morto em seu apartamento no último dia 11, em Londres. Fortes suspeitas de suicídio já começam a pipocar nos blogs de moda pelo mundo afora. Independente da causa de sua morte – é uma pena ver alguém tão talentoso morrer tão cedo, aos 40 anos.




Alexander estava às portas de um novo desfile de sua grife, que aconteceria em março, na Semana de Moda de Paris, a principal semana de moda do mundo. Apesar do sucesso, ele lutava para se recuperar da morte da mãe, no último dia 3.



Aos fãs de seu trabalho, só resta esperar para ver se a marca será levada adiante. Let’s hope so.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

It girl

Grazi Massafera já confirmou que: sim! o jeitinho de menina do interior ficou no passado! Ela provou com looks e mais looks que sabe muito bem o que a favorece!

Ela arrasaaa!!!

Grazi em look retrô, com saia lápis e top navy.





Grazi Massafera, e seu vestido Stella McCartney.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Filtro Solar

Esses dias estava conversando com uma amiga sobre eu nao saber ainda como vai ser meu futuro... Entao foi que eu tive uma resposta que ficou ecoando por dias: Lembra do Filtro Solar? Pois e, as pessoas mais interessantes nao sabiam o que iriam fazer aos 40...

Eu ando com aquela vontade basica de mudanca... mais uma vez... ainda nao eh tao radical... mas tb nao resolve mudando o cabelo.

Queria uma vida que tivesse clima de ferias... invejo as pessoas que conseguem se desapegar de tudo e ir morar numa prainha no nordeste e viver de turismo. Acho que a minha alma esta sentindo saudade do tempo que foi hippie.

Vou ouvir meus pensamentos mais sufocados... prestar atencao nos sonhos... quero mudar de novo... Eh, eu sou sim... essa metamorfose ambulante... mudar doi... mas sair do casulo eh maravilhoso.

Beijus beijussssssss

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

News...

Apesar de o verão ter dado seus primeiros ares este feriadão... já estou afundada nas pesquisas para inverno 2010! E, estou, literalmente louca para mexer nos meus tecidos novos!

Lãs, tweeds macios, moletons gostosos... aiii! o inverno tem seu lado bom... é um carinho que nos fazemos cada vez que optamos por peças macias que nos fazem sentir tão bem!


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Normose

"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."


( Friedrich Nietzsche )


"NORMOSE"


(a doença de ser normal)



Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o

padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito

"normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe

socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma

que está passando por algum problema. Quem não se "normaliza", quem

não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser

o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do

pânico e outras manifestações de não enquadramento.

A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós?

Quem são esses ditadores de comportamento que "exercem" tanto poder

sobre nossas vidas?

Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que

você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata

que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente

divulgados.

A normose não é brincadeira.

Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia

de querer ser o que não se precisa ser. Você precisa de quantos pares

de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos

até o verão chegar?

Então, como aliviar os sintomas desta doença?

Um pouco de auto-estima basta.

Pense nas pessoas que você mais admira: não são as

que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que

desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver

uma vida a seu modo.

Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não

patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser

original.

Não adianta querer tomar para si as ilusões e

desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer

demais.

Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam

para remover obstáculos mentais e emocionais e tentam viver de forma

mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais,

porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem

sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma

lhes é iluminada.

Por isso divulgue o alerta: a normose está

doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se

quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.



Michel Schimidt

Psicoterapeuta
 
*Fonte: Internet

domingo, 20 de setembro de 2009

Sobre o que estou esperando

Segue mais um texto da Tati Bernardi... Acho que ela anda passeando no meu sótão... rsrs

Beijusss e ótima semana a todos!!!



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Imagine um cookie de Diabo Verde. É horrível de mastigar, quase impossível de digerir, às vezes você vomita pra não morrer e o pacotinho com quatro custa uma fortuna. Isso se chama análise lacaniana.

Numa reunião de psicanalistas, psicólogos e psiquiatras, fica fácil identificar cada um deles. Os psiquiatras dizem não beber mas, o tempo todo, pedem uma pequena dose de qualquer coisa antes de, com olhos dilatados demais para alguém que não quer parecer bobo, começarem algum discurso científico (e parecem sentir certa vergonha arrogante disfarçada de diploma de medicina), os psicólogos são ternos, encostam nas pessoas e se vestem mal (se forem cognitivos, são os que sorriem o tempo todo e sobram sozinhos na mesa), os psicanalistas freudianos prestam atenção a tudo com um misto de sarcasmo com tristeza mas sabem, no fundo de suas almas, que a tristeza é uma desculpa falsa humilde que deram para poderem continuar sendo sarcásticos. Os lacanianos não foram. Ou, se foram, estão rindo porque os cognitivos sobraram justo na mesa onde eles passaram melecas de nariz.

Tô nessa de Lacan há quase um ano e o único motivo que ainda me leva a degustar desse docinho desentupidor de merda é justamente sentir, por uma das primeiras vezes na vida, a minha merda desentupindo. Ele corrói sem dó mas resolve, tal qual o líquido dos infernos que tenho na minha despensa.

Pra quem não conhece o método, é a psicanálise em seu estado mais cruel (ainda que aqui a palavra cruel esteja mais no sentido de cru do que de crueldade- e não me perguntem o que eu quero dizer com isso porque apenas sinto que é assim e já percebi que quando digo essa frase “só sei que sinto” minha analista se chacoalha inteira no sofá de couro causando um imenso barulho que aprendi a chamar de um lugar no coração da Hitler dos subterfúgios da alegria cerebral). Tem o lance do divã, tem o lance do terapeuta sentar atrás de você (nos meus acessos de precisar de amor eu quase quebro o pescoço em busca de um olhar de aprovação “olha, o que ela está falando é muito bom!"), tem o lance do “não tem panos quentes não, filha de Deus, até porque ele não existe”. E tem também os silêncios terríveis...para os outros, porque eu nunca fiquei em silêncio em toda a minha existência.

Minha meta na vida, desde que desmamei e/ou minha mãe se distraiu dois segundos em me adular sobre todas as coisas, é ser incondicionalmente amada. Para isso, adquiri língua afiada, olhares jocosos e pés prontos para chutar e/ou sair correndo. Resumindo: criei e alimentei tudo em mim para justamente nunca mais ser amada ou ser amada apenas incondicionalmente. O que eu sei que não existe mas continuo sofrendo por não existir. Isso já está identificado desde meus seis anos, quando análise não era pra mim e sim para os filhos de muito ricos que estouravam restos de biribinhas em gatos de marca. Mas eu já sabia. A respeito de mim, eu sempre soube de tudo. Desde sempre. Mas saber não é exatamente desentupir a merda, daí que toda quinta bato cartão (ou ela bate minha carteira, nunca sei) no consultório perfumado e de paredes com isolamento acústico de minha analista. Aliás, isolamento que não funciona: eu sei, por exemplo, que o cara antes de mim se sente culpado porque o filho tira notas ruins e o cara depois de mim sabe, pela cara de pavor com a qual me olha na saída, que eu já aumentei pra dez o número de homens que sonham que estão sem pau quando saem comigo.

A coisa está indo super bem (o que significa que está terrível, insuportável e péssima) até que, nessa última quinta, melhorou ainda mais (o que significa que piorou muito). Quando eu já estava praticamente do lado de fora do seu consultório, chamando o elevador, já me recuperando de meu estado de lixo orgânico, de chorume existencial, ela abriu a porta mais uma vez, olhou pra mim daquele jeito que você só perdoa que uma pessoa te olhe se ela tiver, nitidamente, 20 anos a mais de estudo que você, e me disse “você está esperando o quê?”.

Eu quis responder que era o elevador, mas dada a sua frieza e seriedade, era óbvio que ela se referia à sessão que tinha acabado de acabar. Eu quis responder qualquer coisa, mas ela mandou a bomba e correu sem nem dar tempo do meu desvio de septo voltar pro seu lugar errado. Agora, como dizem por aí, era comigo “mermo”.

Passei a quinta inteira catatônica, tentando adivinhar o que eu deveria fazer para que não esperasse mais o que eu estava esperando. Eu deveria resolver alguma coisa, de certo, mas o quê? Sim, eu deveria parar de esperar, mas para parar de esperar, antes, eu deveria saber o que cazzo eu estava esperando. Que que eu tava esperando?

Passei e repassei a sessão um milhão de vezes na minha mente. Eu tinha falado de tararã, eu tinha falado de tarará, eu tinha falado também que tarará tinha o tararã maior que o do tarararão mas que o tarararão era muito mais tatataratatá que o tararinho. Mas nada disso me deu a pista que eu precisava para saber o que eu esperava até porque, disso tudo o que eu falei, eu não esperava absolutamente nada. Como sempre.

Você está esperando o quê? A voz dela me perseguiu pela sexta também, pela madrugada, pelo sábado. Ah, tantas coisas. Tô esperando ficar rica pra comprar uma casa maior. Tô esperando o último capítulo da novela pra ligar pra Gabi. Tô esperando meu chefe voltar pra pedir um aumento. Tô esperando a grana do freela entrar pra pagar o cartão de crédito. Estou esperando esquentar o tempo pra ir na depilação. Estou esperando os quarenta pra declarar estado de calamidade pública pra minha bunda. Tô esperando a minha vizinha reclamar do Radiohead de novo pra poder reclamar que ela toca tuba as quatro da manhã. Tô esperando a próxima temporada do House. Tô esperando a próxima quinta pra socar você, querida analista.

Quando a mente naufraga pesada demais, vou pro teatrinho infantil que mora lá pelas bandas do meu coração. Encenar minhas sensações pra ver se descubro algo que está difícil de se explicar sem figurinhas. E meu teatrinho infantil me botou em cima de um cavalo branco, com uma varinha de condão. Podia ser uma espada, mas acredito que uma “vara” que transforma o mundo é ainda mais pau que o pau que simplesmente luta, fura e mata, então lá tava eu de varinha mágica, toda me achando a princesinha ainda que a princesinha espere e não aja e eu, como boa pessoa que não deveria esperar por mais nada segundo a minha analista, estivesse agindo. Tá, agora faço o quê? Vou pra onde vestida de besta desse jeito? Eu tenho medo de cavalo, vara com estrela na ponta não me serve de nada. De que me serve meu potencial de macho se ele só me enfraquece? De que me serve a vontade de ir se o lugar não existe? De que me serve, afinal, esse amor?

Amor, é de amor que você fala? É. Tudo em mim respondeu, fazendo o som do recuo já sem forças de uma onda que explodiu na minha cara. Ééééééééééééééééééééé. O uníssono da concordância, como é bonito o equilíbrio único de uma constatação puramente verdadeira. O sopro do que cala fundo inundando, trazendo a resposta para as partes mais esquecidas e longínquas do que somos. Ééééééééééééééééééééééééééé.

Tô esperando o dia que isso vai passar. Isso aqui, que falo descarada e cifradamente, mas sempre. Isso que espalho em cada linha, o tempo todo, o muito peneirado ao longo desses dias todos, soando pouco mas sem parar, nos intervalos dos reais intervalos. Tô esperando acabar, passar, morrer, sangrar até o fim. Esperando o tempo que acalma chamas com seus ventos de mil pés distantes. Esperando alguém que ocupe, distraia, desacorrente, solte, substitua, torne nada demais. Esperando não sentir mais ódio e nem tesão e nem ciúme e nem saudade. Esperando porque é o que resta mesmo, não é falta de coragem, não é de se fazer, é de se sentir e só. Nem sempre a força de um amor é pra sair às ruas, pra viver histórias. No meu caso, sozinha mesmo, preciso ninar esse enjôo de um filho sem pai, esperar que ele nasça morto e enterrá-lo já sem dor. A gravidez do coração dura mais do que deveria e só expulsa seus filhos quando esses já nem existem mais.

Tá, analista dos infernos, eu entendi. Mas você erra quando acha que alguém resolve um amor. O amor é que, se tivermos coragem pra deixar, resolve aos poucos a gente.

domingo, 6 de setembro de 2009

E o meu + novo vicio: ilustrações...

Estava navegando e encontrei essa ilustração no blog Bainha de Fita-Crepe... achei super bacana e logo tratei de conhecer a origem! A artista da vez é a brasileira Fernanda Guedes, não poderia ser diferente, visto que ela é minha xará! rsrsrs Mas achei ótimo! Pitadinhas de humor!

E a imagem da vez é:

domingo, 30 de agosto de 2009

Ainda falando de amor?!?


À espera de Leopoldo


Foi depois do almoço das casadas que me deu a louca. Uma tava de regime porque o marido reclamou do seu peso. A outra tava de aplique porque o marido reclamou do cabelo curto surpresa. A outra, maquiada tal qual uma palhaça e usando saltos desproporcionais ao propósito da tarde, disse que seu marido pedia “esteja sempre linda, para que eu nunca enjoe”. Isso era de pronto e resumido, o disparado mais chocante. Mas nuances e pontos eram a cada minuto assustadoramente colocados. Eu jamais poderia ser uma dessas, jamais. Diferente do que é saudavelmente sugerido ou sedutoramente instigado, ao mandado de um homem ou de qualquer ser humano eu só poderia, tentar até o fim, dizer não. Nem água eu serviria. Nem o tom da voz eu baixaria. Até uma mão no braço me incomoda, caso eu não tenha, antes, encaminhado o braço até a altura da mão. De que país ou século ou sistema solar saíram aquelas mulheres? O que eu estava fazendo ali?
Foi então que entendi tudo. Como uma daquelas surpresas que faz a gente sair correndo de volta pra casa pra se encarar rindo, pelada, de frente pro espelho. Aquilo que me dizem o tempo todo, quando reclamo de meus amores que não passam de semanas e de minha solidão. Que escrevendo, fica difícil. Que sendo assim, fica difícil. Que com meu egoísmo fica quase impossível.
Meu jeito crítico ou não mocinha ou não delicado ou agressivo, nunca sei. Fica difícil. E então e então e então. Pela primeira vez desde que comecei com a ideia de que talvez estivesse mesmo na hora de ter alguém dentro de casa, talvez um filho também. Pela primeira vez eu entendi, clamar das profundezas da minha alma. Um grito sufocado. A verdade enterrada. Você, minha querida, não quer. Você, fulana aí do topo de tudo o que tem aqui dentro. Escuta isso: você não quer essa vida pra você! Não era, definitivamente, de um marido o que eu precisava. Era de Leopoldo. O garoto durango de sotaque perfeito que me comeria num quarto de hotel com mantas nojentas numa cidade pequena bem longe daqui. Se isso não é ser mulher pra casar, mais um motivo para ser. Perceber isso foi entender tudo. Tão libertador quanto, depois de trinta anos sofrendo por não parecer com nada, descobrir o prazer salvador de não parecer com nada. Amanhã, querida, quando ele for embora com seu violão e falta de jeito com mulheres de dia seguinte, não sucumba ao que dizem ser o amor e você por muitos anos acreditou. Amor não é pedir saltos, cabelos, magrezas, espaços no armário, silêncios, desejos. Amor é o que dá pra fazer da vida enquanto somos honestos com nossa vontade de ser livre.

Um texto de Tati Bernardi umas das pessoas que eu considero melhor descrever o universo feminino!


sábado, 22 de agosto de 2009

Acho que o rosa, me lembra amor...


Estava mergulhada no meu "eu" e pensando... estou novamente vivendo um momento "rosa"!
Sim. Deparei-me com o blog rosa, roupão rosa, camisola rosa... liguei com a pintura nova do atelier que basicamente será rosa... então pensei nas peças da coleção e a cartela de cores vai do nude ao pink, passando pelo rosa antigo, opaco, chiclé...

E o que será que tanto rosa significa? A única palavra que espontâneamente me surgiu foi "amor".

Partindo deste sussurro confessado a mim mesma... rumei a pensamentos desorganizados e naquela aceleração básica de sempre... acho que a expressão " a mil por hora" resume bem! rsrs
Comecei a questionar, amor? mas amor? como assim? (quase recorri ao Freud, mas achei que ele já tinha ouvido problemas demais... mas jurei contar isso a minha analista!) Que amor seria esse?

Rolei no meu sofá, tomei uma xícara de chá de hortelã sem açúcar, pq estava culpada demais pq já tinha comido 2 pedaços de chocolate amargo (o amargo seria pra eu me sentir menos culpada pq chocolate amargo faz bem para as mulheres, dizem que devemos comer pelo menos 2 quadradinhos por dia para não enlouquecer com o tal dos hormonios)...
Lembrei! Pode ser o chocolate... fazia horas que não comia... aliás... comprei 2 barras de chocolate esse mês de agosto... e foram as primeiras desde que me mudei... isto quer dizer que não havia entrado chocolate aqui num período de quase 9 meses!!! Mas será isso mesmo?

Levantei, coloquei mais agua a esquentar... preciso de mais chá, diagnostiquei.

Estava me sentindo intrigada... Amor, rosa, rosa, amor... joguei no "googre" meu amigo que nunca me deixa sem uma palavrinha amiga... flores, cores, cromoterapia e de novo o "amor" associado...

Comecei a revirar o meu orkut, álbuns, fotos, amigos, lugares, saudade... lembre de amor... Deu vontade de olhar o blog da Angel, adoro ler o que ela escreve e lá estava ela, falando de amor... até a Angel que sempre tem um discurso muito prático e digamos, pouco romântico, estava invenenada pelo amor...

E depois de mais uma xícara de chá, de pensar em várias situações, pessoas, amigos... e de trilha sonora o dvd da Laura Pausini (fofissima!!!) só pra combinar com meu momento "eu romântica", senti me inteiramente satisfeita com as minhas respostas...

O rosa seria a cor que definiria muito bem o momento que eu vivo... sim eu estou amando!!! E isso não significa que meu coração está repleto daquele amor vivido entre os casais... não só por ele, mas estou amando a minha vida!

Amo minha casinha... fofa, colorida, meu tecido xadrez de "pink" na parede da sala, meu banheiro poá, minha coleção de revistas de moda e decoração, minha cama que me abraça e meu edredom branquinho e todosss os meus nanas!!!

Amo a minha filha Ana Julia, a cadela mais ciumenta que eu já tive notícias, mas que me ama de uma maneira totalmente incondicional! Amo minha família, meu irmão lindo, meu pai, minha mãe... acho que hoje, já consigo compreender mais as nossas diferenças...

Amo meu trabalho! Háaaaaa como eu amo!!! Sou viciada nele! Amo meus armários repletos de tecidos, minhas linhas, agulhas... amo a sensação de tocar neles... de imaginar como vai ficar aquele tecido e amo mais ainda ver pronto! Amo minha rotina e a expectativa de imaginar como vai ser o amanha, como as pessoas vão receber aquele produto... amo, amo, amo...

Amo meus amigos... Aqueles que eu vejo mais seguido, os que eu vejo quase que raramente, mas que considero amigos, pois sei do sentimento verdadeiro que sentimos quando nos encontramos! Amo beber beerss e comer churrasquinho na esquina com eles!!! Amo ir a festa chiquérrimas e ver as gurias todas lindas e debutando vestidos assinados pela Madre Locca... amo meus papos sinceros com meus amigos homens... onde eu posso dizer tudo o que eu penso e faço, sem ter medo de ser criticada... amo amo amo!

Amo a possibilidade de sair livre por ai, de chegar a hora que quiser, de dormir, acordar, comer, não comer, ouvir meus dvd's e cantarrrr sozinha na sala... amo minhas flores que alegram minha sala! Amo a sensação de estar livre pra amar!

E amo a sensação de poder te amar de novo... se quiser, sem pedir, sem pensar, sem medir, pra lembrar!

Amo me sentir assim... liberta, solta, rosa.

Amo literalmente estar amando tudo que tenho, que terei, que amei e que sei que um dia virei a amar!


Cansei. O dvd terminou... Satisfeita, fui tomar um banho bem quente, daqueles que eu amo!

E justamente hoje, não poderia faltar aquela palavrinha que já está praticamente incluída na assinatura...

Loves

*Fe Prezzi*

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Fotos do making off - verão 2010 Madre Locca







Making Off


Bom, desculpem pela ausência... Estava literalmente atolada de trabalho!


No dia 03 de agosto, fizemos as fotos da coleção de verão 2010 da Madre Locca! Gente, depois de tanto esforço, finalmente, ver toda a produção feita, é... deixa eu escolher bem a palavra... incrível!


O local foi escolhido pela identificação com a coleção... e não poderia ter sido mais perfeito! A decoração, a energia, clima perfeito! "Mercatto D'Arte" não é atoa que foi eleito pela Veja como "o melhor lugar para se jantar a 2 em Porto Alegre"! Além disso, a Sharlene, umas das sócias do bar, que foi quem me atendeu, foi gentilissima! Uma pessoa à altura do comentários do lugar!


As fotos foram feitas pelo fotografo Carlos Sillero, que arrasou! O make pela Britney, (responsável pelo make da minissérie da Globo "Decamerão") ficou ótimooo!!! Ela captou exatamente o clima do ensaio!


E o que dizer da modelo? Não poderia ter feito escolha melhor! Indicação do Carlos, querido! A Ohana Homem, modelo e atriz, de Porto Alegre, uma criatura mega iluminada! Querida, fez uma ótima "Santa" e uma sapeca e bem safada "Locca"! Adorei trabalhar ctgo flor!


Queria agradecer tambem a Ellegance, que me cedeu os acessórios para as fotos! A Bárbara, uma das sócias, foi um amor comigo! Ganharam uma fã! rsrs


Tb gostaria de agradecer a todas as pessoas que contribuíram para que esta coleção acontecesse!


E especialmente a Zete, que trabalha comigo, e que sem ela, não teriamos conseguido! Obrigada minha véia querida!!!


Bom, agora é muita ansiedade até o Carlos enviar as fotos! Mas por enquanto, vou postando as fotos do making off!


Beijussss queridus amigos!!!



sexta-feira, 24 de julho de 2009

LolliPop

























Estava viajando pela net... e encontrei essas ilustrações maravilhosassss da artistia Bella Pilar!

Não é lindoooo??? Eu amei!!!
Beijussss e um ótimo find!
Se cuidem com esse frioooo....
*Fe Prezzi*

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Garotas, o que é isso?




Meninas, esta reportagem na revista Claudia deste mes e de cara a matéria me chamou atenção: lendo o conteúdo e a par das estatísticas, fiquei literalmente bege!


O que está acontecendo com a gente?


Até quando este tipo de preconceito vai continuar nos atingindo?


Isso nada mais é que, boicote machista em pleno século XXI!!!! Simmmm, porque o que podemos entender através desta pesquisa é que se somos bem sucedidas, não podemos ter relacionamentos afetivos estáveis, filhos, casamento, etc???


Gente, eu fico horrorizada!!! rsrsrs


Trecho da reportagem:


A visão masculina


"Acompanhar uma mulher bem-sucedida não é simples e, para alguns homens, chega a ser insuportável. “A mulher muito independente pode fazer o parceiro perder o referencial de masculinidade, o sentimento de ser a estrutura, a fortaleza da relação. No entanto, se a esposa demonstra alguma fragilidade, ela deixa de parecer tão poderosa e ele se sente útil, recolocado em sua posição de proteção. O marido tem prazer em exercer o papel de forte, que historicamente é dele”, opina Cuschnir que é psiquiatra e coordenador dos grupos de gênero do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo."



Garotas, o que maisssssss poderemos fazer para provar que SIMMMMMMMM, somos capazes de ser femininas, bem sucedidas, poderosas e ótimas esposas, namoradas, amantes...


Salve Carla Bruni, Michelle Obama, dentre tantas outras poderosas, capazes de ofuscar todo e qualquer machismo!




Sucesso profissional atrapalha a vida amorosa de mulheres



No topo, mas sozinhas:


• O porcentual de mulheres sem filhos é mais que o dobro dos homens. Elas somam 40%; eles, apenas 19%.


• Nos cargos de presidente, vice-presidente, diretor executivo, diretor e gerente das 500 Maiores S. A., há quase três vezes mais mulheres solitárias do que homens. São 36% de separadas, solteiras ou viúvas, enquanto apenas 13% dos homens não têm parceiras estáveis.


• Também é desigual a porcentagem de executivas que têm apenas um filho em relação aos líderes do sexo oposto: 44% ante 29%.


Fonte Pesquisa Executivas X (In) Felicidade, coordenada pela professora Betania Tanure, de Belo Horizonte


sábado, 23 de maio de 2009

Doce da titia!!!


Gentemmm!!! Eu provei e ameiii!!! Minha mamita fez!!! Um arraso!!! Pena que só pode comer um pedacinho né? Pq deve ser mega calórico!!! rsrsrs



Doce da Titia



INGREDIENTES


- 300 g de chocolate ao leite picado

- 1 caixinha de creme de leite

- 1 envelope de gelatina em pó sem sabor hidratada e dissolvida conforme o fabricante

- 3 claras

- 4 bolinhos de baunilha com recheio de morango (40 g cada)


*Voce poderá estar usando o bolinho de sua preferencia! Nós usamos um de coco, ficou ótimo!


MODO DE PREPARO


1- Numa panela em banho-maria derreta o chocolate ao leite picado com 1 caixinha de creme de leite. Reserve.


2- Numa batedeira coloque 3 claras e bata em neve. Ainda com a batedeira ligada vá adicionando 1 envelope de gelatina em pó sem sabor hidratada e dissolvida conforme o fabricante. Desligue a batedeira e incorpore delicadamente as claras ao creme de chocolate (reservado acima). Reserve.


3- Numa fôrma de bolo inglês (7 cm de altura X 10 cm X 22 cm de comprimento) forrada com papel manteiga espalhe uma camada do creme de chocolate e leve à geladeira por +/- 5 minutos para endurecer. Coloque os bolinhos sobre o creme de chocolate, de forma arrumada e depois cubra com o restante do creme de chocolate. Leve para gelar por +/- 3 horas. Desenforme


E estará pronto! Uma delíciaaaaaaaaaaa!!!


Fonte: site Mais Você



Quero saber depois quem fez hein??!!


Bjusss e bom find a todos!!!


*Fe*

domingo, 17 de maio de 2009

Melhor Amiga...





*Quando eu era pequena, acreditava no conceito de uma melhor amiga.Depois, como mulher, descobri que se você permitir que seu coração se abra, você encontrará o melhor em muitas amigas.

É preciso uma amiga quando você está com problemas com seu homem. É preciso outra amiga quando você está com problemas com sua mãe. Uma outra quando você quer fazer compra, compartilhar, curar, ferir, brincar ou apenas ser. Uma amiga dirá 'vamos rezar', uma outra 'vamos chorar', outra 'vamos lutar', outra 'vamos fugir'... Uma amiga atenderá às suas necessidades espirituais, uma outra à sua loucura por sapatos, uma outra à sua paixão por filmes, outra estará com você em seus períodos confusos, outra será a luz e uma outra será o vento sob suas asas.

Mas onde quer que ela se encaixe em sua vida, independente da ocasião, do dia ou de quando você precisa... todas essas são suas melhores amigas. Elas podem ser concentradas em uma única mulher ou em várias... uma do ginásio, uma do colegial, várias dos anos de faculdade, algumas de antigos empregos, algumas da igreja, outras do grupo de canto coral, em alguns dias sua mãe, em alguns dias sua vizinha, em outros suas irmãs e em outros suas filhas. Assim, podem ter sido 20 minutos ou 20 anos o tempo que essas mulheres passaram e fizeram a diferença em sua vida.


Obrigada a todas vocês que fazem parte do meu círculo de mulheres maravilhosas que fizeram e ainda fazem a diferença em minha vida.
*Fonte: internet